"Mesmo depois de muitos anos após o estudante Tyler Roth (Robert Pattinson) ter perdido seu irmão, que cometeu suicídio, ele não consegue se recuperar da extrema dor que sente. Nesse meio tempo, ele conhece Ally (Emile de Ravin), a filha de um policial, que teve sua mãe brutalmente assassinada. Percebendo que pode compartilhar seu pesar com ela, os dois acabam se apaixonando, numa tentativa de tentar, por meio do amor, se libertar da angústia. Assim, Tyler descobre que a perda pode ser superada e a amargura que envenenava sua alma pode ser curada, levando uma vida junto de Ally."
Resumo tirado daqui.
O resumo é infinitamente mais bonito do que o próprio filme!
Pensei em "criticar" o filme aqui, mas não me dei ao trabalho porque achei uma crítica tão bem feita, que mereceu estar aqui no meu blog. Leia só:
Um final para enganar espectador menos crítico.
O protagonista de Lembranças, o ator juvenil Robert Pattinson, está em alta, mas o garoto-sensação do momento só está alçado a este patamar por ser o intérprete do vampiro Edward na saga Crepúsculo. E é apenas sua presença na tela que tem feito este fraquíssimo filme não ser esquecido pelo público, principalmente pelos adolescentes enlouquecidos pela beleza (?) do rapaz.
O filme já começa desastroso. A cena de abertura, que mostra a personagem de Emilie de Ravin (a Claire, da telessérie "Lost") quando criança na plataforma do metrô ao lado de sua mãe, não consegue fazer surtir o efeito desejado pela obviedade do acontecimento que se desenha, culpa da câmera gradativamente lenta e da trilha sonora que já soa melodramática. Após a curta introdução, o tempo avança dez anos e Tyler Hawkins (Pattinson) logo surge na trama para se envolver em uma confusão sem nexo. A ação com toques de heroísmo do rapaz é inverossímil, já que não havia a mínima razão para que ele se metesse naquela confusão e, ao mesmo tempo, arriscasse a integridade física daqueles que estavam com ele. A linha “menino justiceiro” não convence e a reação do investigador interpretado por Chris Cooper apenas dá a resposta esperada pela plateia.
Em seguida, vem a explosão máxima da falta de criatividade do enredo. O colega de quarto de Tyler na Universidade quer se vingar do investigador que os levou para a delegacia após a confusão e, para isso, faz uma proposta ao amigo: conquistar a filha do policial e fazê-la se apaixonar por ele. A partir daí, tudo de mais óbvio acontece.
Portanto, com a premissa quadrada e mal desenhada, Lembranças se desenvolve de maneira chata. As duas subtramas apresentadas pelo longa são dispensáveis, pois nada acrescentam à história. Os problemas de convívio da irmã de Tyler com as colegas de escola apenas levam a mais uma lição de moral melodramática, que está em sintonia com a parte burocrática do paiworkaholic, vivido por Pierce Brosnan. A família disfuncional, reflexo dos tempos modernos, é apresentada por personagens clichês e sem profundidade. insensível e
A outra subtrama do filme é o irmão falecido de Tyler, a quem o garoto demonstra ainda ser muito apegado. O problema é que este é mais um enredo que nada traz de concreto ao filme e a sua aceitável lição de moral: aproveite a vida e cada instante dela, pois a morte pode estar em qualquer lugar. Este é apenas um pretexto para justificar a rápida ligação entre duas pessoas que se valorizam reciprocamente por ainda estarem fragilizadas com a questão da perda de alguém próximo.
Quanto mais se aproxima de seu final, mais arrastado e previsível o filme se torna. A sequência derradeira é, por completo, absurda e destoante do resto do longa-metragem. O pai que quer se reaproximar de seus filhos é uma saída batida e o destino final dado à história de Tyler é completamente barato e sem propósito. Um absurdo consequente do roteiro frágil. É impossível encontrar alguma ligação entre aquela reviravolta patética e todo o restante da fraca trama. Seria mais digno o mais água-com-açúcar dos finais.
E, infelizmente, Robert Pattinson ainda tem muito para evoluir. Sua atuação é completamente irregular, e sua cara de vampiro não combina com um jovem que enfrente dramas interiores. A cena na qual ele precisa contracenar com Pierce Brosnan em uma discussão acalorada em meio a uma reunião de negócios do pai – mais uma sequência totalmente inverossímil – é extremamente constrangedora pela falta da veia dramática de Pattinson, que força reações faciais e corporais de forma horrenda.
Se o filme começa mal dentro de um contexto aceitável, termina pior, com um desfecho absurdo, barato e distante da tônica do filme.
Retirado daqui.
E aí, o que acharam?
Beijo!
Fiquem com Deus!
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